domingo, fevereiro 25, 2007

um texto, escrevendo

Cobaia de mentes que me rodeiam
ou visto de soslaio nos olhares de mentes.

O infortunio, me persegue ou sou eu o proprio pensar de ser.
Ao oposto de deixar de ser e jA ser o proprio pensar.

Poderia eu ser o que pensa a minha mente com propria loucura indecente?
Poderia eu ser o acto impensado, mas jA solene e assistido?

Poderia ja estar doente, e nao navegar ja mais! rendo-me A agua potrida a que me aporto...
bato...bato por nao puder mais...bato para poder...bato para nao sentir o que jA foi...bato tembem para sentir mais!

Perante pensar torno-me homorfo, posso , poder, por momentos, dizer - jA nao sou, jA fui.

Torno-me outro.

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escrevo como se cada palavra tivesse um sentido porprio de ser, escrevo pois nao ha algo mais que me apazigua, escrevo para poder ser, nem que seja por momentos, escrevo aquilo que me dita o meu interior, escrevo para sentir o nao sentir, escrevo para ser o que nao sou, escrevo aquilo que nao sou, escrevo apenas por escrever, escrevo para que o meu eu nao seja senao outro proprio eu sincero i por vezes discreto, nao deixando de ser o eu proprio do eu mais alem.
desejando o que nao se deseja mais.

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