Tento habituar-me a um costume que reconheço como não sendo meu, tento ilibar-me de todos e quaisquer pensamentos que me persigam, no entanto o costume nunca me foi apetecido nem o reconheci de forma frontal, embora por tempos o tenha vivido como se algo fosse.Chego a pensar que todo o meu ser se encontra submerso por ideias irrisórias, perseguido ou tentado por toda uma forma de pensar diferente ou diferentes da minha própria maneira, do meu próprio ser. Em segundos construo toda uma nova ‘secção’ de contribuintes para não pensar de forma igual, ou de certa forma passo a compreender o que nunca foi mostrado a ver, penso. De facto acho que todo o meu ser foi, de todo, sarcasticamente ‘mastigado’, diga-se de passagem. Construo aquilo que penso ser uma metáfora ironicamente dita como desconhecida.
Por entre toda uma forma de pensar, surge algo que me leva a pensar que há algo mais, algo que me faça sentir ignorante, quando alcanço tal pensamento.Sentir o desespero do sentir o que sinto. Sinto que há partes num simples pretérito (passado), na sua forma mais natural de existência, aquela que já não existe mas já foi. Sinto que mesmo passado esse pensamento existem coisas que continuam, coisas, essas que podem ser julgadas ou ignoradas, ou simplesmente mistificadas como algo aparentemente normal.
Ignorando tais comportamentos, os quais se tornam em vários e reconhecidos em diferentes formas de agir, chego a acreditar na existência de dois mundos irreconhecíveis à forma de pensar mais banal, talvez a minha.Por entre este presente sórdido, vejo-me na pessoa existente que hoje o sou. Penso para mim mesmo toda uma nova forma de pensar, sustenho tais pensamentos ao grau de irregularidade com que me surgem, assim!Imagino. Imagino todo esse grau de concepção, e vejo-me a mim mesmo na forma esperada ou que assim me foi inconscientemente designada. Imagino a que nível sempre fui criado e assim consequentemente ridicularizado, imagino-o de forma a parecer-me distante quando o faço, ou de certa forma o mais distante possível para não me reconhecer a mim próprio neste ser tão cheio de imundice.
Enfim, encontro-me em tal reconhecimento, e vejo tudo aquilo a que fui capaz, nem que por breves momentos o não tenha sido. Nego-me para me suster e aceito-me para me puder simplificar de uma forma mais geral e não reconhecida a algo alheio. Percebo que tais pensamentos nada me dizem ou que nada mostram que não seja já perceptível, apenas os escrevo para que nada se perca num futuro mais próximo e não apenas como uma breve afirmação. O termo deste pensamento será o fingir de algo alcançável, no entanto tudo isso implicará toda uma nova forma de pensar perante a perfeita ignorância de reconhecer.
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Algo que encontrei algures!
quarta-feira, junho 20, 2007
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