domingo, junho 07, 2009

Descansando no exterior, cansado no interior.

"O Amor é uma coisa, a Vida é outra."
Sorrisos aparte.
Memórias de lado.
Pensamentos submersos em algo que não sei bem definir.
Surge por algum lado uma instantaneidade de memórias perdidas.
Onde o Sorrir se perdia no meio de desgostosos pensamentos.
Surgem os textos meios complexos, surgem os actos do passado, salta o interior para o exterior. O inconsciente torna-se parte do consciente e aí tudo se mistura numa incessante insensatez produzida pelo próprio Ser.
A vida coisa efémera, perdida na escassez do tempo.
O amor coisa exageradamente exagerada, perdido pela complexidade.
E no meio surgem outras palavras, sentidos, sentimentos, formas de estar, sabedoria, memórias. Talvez por vezes se pareça que tudo se mistura um pouco, mas no fundo cada coisa sua qual. No fundo não se ganha nada. Perde-se ambas.

Os textos tendem a permutar ambas as palavras.
Sim, que no fundo não passam de palavras.
Os textos tendem a prolongar a impossibilidade de ambas.
Os textos tendem a mostrar a incerteza do Ser.
Os textos são a incompreensão que jaz nos pensamentos possivelmente incompletos.
Os textos, esses pedaços de pensamentos, preenchidos com palavras, palavras sem nexo.
As palavras dos textos, os textos dos pensamentos, os pensamentos do Ser, o Ser de algum lado. Ou de lado algum!