quinta-feira, dezembro 31, 2009

Dois mil e nove / dois mil e dez!

Dois mil e nove.

Umas horas para acabar e no fim: apenas mais um ano.
Um ano diferente?
Alguma coisa diferente?
Tantas coisas novas, ou ditas novas.
Um ano devivencias, novidades, asneiras. Mudança.

Em ultimo, e por ultimo, as ultimas horas deste ano a acabar.
Tomara que fosse mais comprido este ano. Decisoes!
Tanto que foi, mas no fundo tao pouco.
Enfim, divagaçoes. Dois mil e dez de cabeça.

O que virá...
O que farei...
O que serei...

...

So long..!

segunda-feira, dezembro 28, 2009

suddenly turn grey

"Was the coldest night ever.
No cute smile, only look. Deep!
Once more.
Every night is dark and cold. But somehow there's always a light and something warm.

I look up in the sky and lose my breath in thoughts.
I stare glazed.
Everything is diferent now.
The path of choices.

If I could do the right one.
If I know what to do.
The Moon is up in the sky higher,
and I just can't touch her, becoming a desire.
..."

Sometimes there are humble people with some good innocence.


I was...

terça-feira, dezembro 15, 2009


"Ainda está para vir o dia..."
Um dia perderei tudo, tudo cairá pelo chão.
Eu irei bater com força, irei acordar.
Olhar o que me ilumina, inspirar este frio cortante e gripar. Gritar bem alto. Gritar até ficar sem ar nos pulmões.
Nesse dia serei outro, até ao resto dos meus dias.
Nesse dia tudo será claro e nada escuro.
Irei mostrar quem sou na realidade.

Até lá, digo: Ainda está para vir o dia.
Até lá serei eu. Apenas eu. Sempre eu.
Serei julgado, criticado e posto de parte.
Serei tudo que quiserem.
Mas: ainda está para vir o dia.
Até lá. Eu e apenas eu serei!

Até um dia..!

sábado, novembro 28, 2009

I meant



And..
The mistic falls with the sunrise..!

quinta-feira, novembro 12, 2009

No good. Not good!

not good at all..what?
Doesn't matter.
Talk.
Done that.
What? Try me.
Done that.
Then what?
Then nothing
T H E
E N D


sábado, outubro 31, 2009

Eloquência do que vem

Calma.
Serenidade.
Conforto.
Crescente.
Intensidade.
Pulsação.
Descontrolo.
Desconforto.
Solto.
Perdido.
Bruto.
Enjaulado.
Fecho-me.
E solto!
Grito.
Grito!
Berro!!
Voo.
Sofro.

PÁRO!

Volto, volta, o meu desconforto confortável.
Volto a mim.
Diluvio mental.
Tudo cai por chão.
Inseguro.
Vou ao fundo.
Grito.
Grito e nada alcanço, apenas um eco vazio.
Berro, apelo a todos os sentidos, mas nada sinto.
Nada sinto!
Perco à procura de coisa nenhuma, e encontro nada.
Espero algumas impossibilidades.
Que sou eu sem sonhos, sem quereres, sem desejos, sem escolhas, nem gostos?
Que resta em mim de tão fundo que teima em não sair?
Que Ser é este que jaz em mim, que se solta quando a segurança se acautela, se aperta?
Que pensamentos são estes, vindos de actos impróprios da insegurança?
Ando, caminho, corro, salto, voo, caio, mergulho, bato. Bato!

Páro!

Penso:
Que força é esta que já nem conheço?, que medo é? ou o que sou eu?
Lutar para vencer, vencer o quê?
Mudar para ser, que serei eu agora...
Perdi?

sexta-feira, outubro 16, 2009

De olhos fechados...

[Atirar-me de uma ponte.
Voar por momentos.
Ser livre de pensamentos, de palavras e actos.
Mergulhar fundo e ser lavado pelas águas.
E assim seria. Breve, calmo. Livre!]

Pensamento eloquente.

sábado, outubro 03, 2009

the night

The cold.
The wind.
The real cold.
The dogs.
The people.
The path.
The walk.
The cigarettes.
The thoughts.
The shine, the moonshine.
The silence.
And I was complete. Calmly.

A cigarette please!

-

Endless paths

domingo, setembro 20, 2009

Cougars awakening



Cougars

Awakening





Tremo. Olho para tudo e nada familiarizo. A ironia anda à solta, o desacato de mentes, os actos perdidos, as palavras controversas e os desejos estranhos.

Moonshine of my own dreams, light my path with some misteryous calling.
Show yourself when I need to and light me a cigarette when you need too.
Allow me to watch you and stay marveled with your beauty.
Smile upon me and make me sweet.
Watch me and make me bitter.
Come closer and show your really you!

Paths,
Endless paths.

segunda-feira, setembro 14, 2009

Mudanças.

Coisas boas, coisas menos boas, coisas más!
Há um pouco de tudo nesta vida.
A vida por vezes dá varias voltas. Chegando a estar de 'pernas para o ar'.
Sem ar que possa respirar. Ou com aquela dor dentro de nós que nos incomoda incessantemente, dor psicológica.

O mundo que me rodeia.
Aquela que não quer saber de nada, com ajuda de todos.
Aquele que ninguém compreende, mas todos querem perceber.
Aquela que perde o melhor de dois mundos, sem poder se mexer.
Aquele que, frontal, que já perdeu tudo, já lutou para conquistar, mas tudo lhe foge das mãos.
Aquela que pode perder tudo por um sonho.
Aquele que o mundo vira, e tudo se torna uma ironia constante.

Um pouco de tudo me corre pela cabeça.

Started to read something, and I needed to light a cigarette .
And I still saying: a smile is not a simple thing, a smile can change a state of mind. A beautifull smile can put some heat in the heart, some quiet in the peoples mind.
A smile can put a smile on me.
Odd!
Lightned another cigarette, closed my eyes, starting to think of something.
And I was me again.


Boa noite!

quarta-feira, setembro 02, 2009

F vs X

Ganham-se forças. Forças essas para encarar um 'mundo' diferente, uma mente diferente.
Tenta-se criar argumentes subjectivos, directos, concretos, mas ao mesmo tempo não tão directos, não tão duros.

Respiro, penso o que fiz no passado, tento tirar alguma sapiência, se é que existe alguma.
Vem a mim alguns pensamentos, mas não se enquadram, sorrio com os tempos passados juntos.
Brincadeiras de criança, horas passadas com ninharias, com pensamentos incompletos , dias bem passados. Sempre com as divergências postas de lado, mas também com as parecenças bem assentes.
Pensamentos sempre expostos - sim, há nossa maneira.
Vivências esclarecidas - sim, há nossa maneira.

Agora, respiro, sinto pesar, sinto o tempo gasto, sinto a distancia, sinto um mundo diferente. Não de agora, mas já de algum tempo para cá.
As discordâncias surgem. Mas como sempre apoio, como sempre compreendo, por vezes procuro respostas onde não as há, sempre defendi, sempre ajudei ou pelo menos fiz o que pude. Digo-o com orgulho.
Agora, chego, paro, olho e não percebo.
Preciso de respostas, necessito de expor o que penso, dizer o que está mal, mostrar o que nos rodeia.
Necessito que desabafes. que digas o que pensas, que mostres o vives.
Nunca tive a haver nada com isso, mas neste momento penso ser a melhor altura.
Há coisas pendentes em ti.
Há palavras que precisas de ouvir, palavras que necessitas de dizer.

Não tenho intenção de magoar, ou afastar.
Mas espero que também compreendas que algo vai mudar, que muita coisa vai ser diferente daqui em diante.
Acima de tudo espero que que percebas o que quero dizer.

No fundo preciso das palavras certas e do momento certo.

--

Texto sem nexo, apenas um texto para endireitar as minhas ideias.
Um texto para me dar forças para algo que prometi a mim mesmo.

Aos bons velhos tempos maPuto.

segunda-feira, julho 20, 2009

segunda-feira, julho 13, 2009

Muita Ironia em Si. - desabafo

Portas.

Falam-se de portas, escreve-se sobre portas.
Umas que estão abertas.
Outras que estão fechadas.
Umas que dizem Puxe.
Outras que dizem Empurre.
Umas outras que têm lixo.
Outras umas que são abertas à força.
Portas de um lado, portas do outro.
Um só porta!
Enfim uma panóplia de situações
Acho que anda aí muita gente perdida.

Também surgem por aí uns quantos anónimos
Comentam, criticam, em que no fundo não dizem nada de geito.
Articulam letras, palavras, frases, mas no fundo tudo tiros no escuro.
Como se pode perceber as suas intenções se nem a 'cara' mostram.

O mundo de pernas para o ar.
Pelo menos numa coisa posso ajudar:
Quando diz 'puxe' é para se recuar i depois avançar.
Quando diz 'empurre' é sempre enfrente.
(mini-vingança pelo preto i cinzento)

Agora eu:
Sustenho a respiração para uns 'últimos' passos.
Tudo pode correr bem, como não.
Vagueio por entre Seres.
Por vezes surgem uns pokers.lol
Há jogadores!

Enfim nada a dizer de algo mais interessante, apenas gostaria de frisar sobre os anónimos, porque poderei tomar outras medidas onde passarão a estar menos informados. ;)

quarta-feira, julho 08, 2009

estrutura de uma vida

Estrutura de uma vida.

Passado: aquilo que se mantêm.
Aquilo que já passou e que já foi.
Os pensamentos vagueiam por entre visões de algo cada vez mais distante.
Algo que realmente passou.
Onde os erros aconteceram e as coisas boas se viveram.
Passado. Aquilo que se recorda!
Onde tudo foi bom, mas também mau.
Não se vive apenas de uma escolha, mas sim de todas que se fizeram no passado. Boas, Más. Sem imposição do Ser.

Presente: aquilo que acontece no agora instantâneo.
Aquilo que fica para um passado.
As escolhas que se tomam.
A vida rapidamente experienciada.
O agir momentâneo.

Futuro: aquilo que está para acontecer.
Aquilo que se pode projectar em algo melhor.
O que se espera com as deciões que se tomam no presente.
Aquilo pelo que se luta e por vezes se vive.
Aquilo que se anseia.

Tudo está escrito nestas três palavras.
As mudanças,o conhecer,a tranformação, a vivencia do Ser.
Tudo se constroi na vida, tudo segue uma linha que por vezes não são correctas. Mas tudo depende do Ser,da pessoa, do que é feito essa pessoa.
Por vezes o Passado cria um Presente, por vezes o Passado sustém a ironia de um Futuro.
O futuro espera-se sempre melhor, nunca pior!

A estrutura da vida:
Vive-se vivendo por algo melhor, tomam-se decisões perante o passado que passou.
O Presente, esse, vive-se olhando para o Passado, desejando pensar que tudo corre bem, pelo futuro previamente esperado.
O Presente vive-se agora e agora fazem-se decisões que se mostram ser iguais ao Futuro não querido. Continuando.
O Futuro escolho-o esperando ser melhor, pois assim escolhi, pois aprendi com o Passado.
Por enquanto vivo o Presente escrevendo palavras por linhas tortas.

O presente:
Segue-se por uma viagem para casa, com pessoas conhecidas, num dia solarengo, quente, com boas noticias. Espero mantê-las.
Espero o Futuro com algum receio, pois com o Passado aprendi.
"I'm on the other side and I'm lookin' in"
Trancoso.
Rua General Garcês.
Casa!

terça-feira, julho 07, 2009

Tudo assim


Um dia não haverão noites, ou dias, que cheguem para mim.
Não haverá fogo que me queime.
Não haverá tabaco que me acalme.

Um dia estremecerei sem medos.
Ficarei sóbrio de tanta frieza.

Um dia serei Eu.
Onde conhecerei tudo e viverei tudo!

quinta-feira, julho 02, 2009

sentimentos esses

Que tem ser demais?
O intelecto das pessoas, ou certas pessoas, não chega para tanto.
A vida passa e com ela aprendemos.
Por vezes não há respostas.
Por vezes não há nada a que te agarras.
Os pensamentos, esses, evadem-se, encontram-se na escuridão.
Tudo parece vago, tudo É vago!
E tudo te foge por entre os dedos.

domingo, junho 07, 2009

Descansando no exterior, cansado no interior.

"O Amor é uma coisa, a Vida é outra."
Sorrisos aparte.
Memórias de lado.
Pensamentos submersos em algo que não sei bem definir.
Surge por algum lado uma instantaneidade de memórias perdidas.
Onde o Sorrir se perdia no meio de desgostosos pensamentos.
Surgem os textos meios complexos, surgem os actos do passado, salta o interior para o exterior. O inconsciente torna-se parte do consciente e aí tudo se mistura numa incessante insensatez produzida pelo próprio Ser.
A vida coisa efémera, perdida na escassez do tempo.
O amor coisa exageradamente exagerada, perdido pela complexidade.
E no meio surgem outras palavras, sentidos, sentimentos, formas de estar, sabedoria, memórias. Talvez por vezes se pareça que tudo se mistura um pouco, mas no fundo cada coisa sua qual. No fundo não se ganha nada. Perde-se ambas.

Os textos tendem a permutar ambas as palavras.
Sim, que no fundo não passam de palavras.
Os textos tendem a prolongar a impossibilidade de ambas.
Os textos tendem a mostrar a incerteza do Ser.
Os textos são a incompreensão que jaz nos pensamentos possivelmente incompletos.
Os textos, esses pedaços de pensamentos, preenchidos com palavras, palavras sem nexo.
As palavras dos textos, os textos dos pensamentos, os pensamentos do Ser, o Ser de algum lado. Ou de lado algum!

terça-feira, maio 12, 2009

Surpreendido


Surpreendeu-me um jantar típico de sábado, onde as palavras são vãs.
Procurar algo para entreter a vista e a pessoa mais velha, diga-se, dizer para ler um novo suplemento, na página três e deparar-me com isto.
Cliquem na imagem.
(se não conseguirem ler, peçam e dêem o Email , mando de bom grado)

Dedicado a alguém especial.

terça-feira, abril 28, 2009

CompreensãO

Têm-me surgido alguns textos na minha cabeça.
Tudo a tentar explicar actos, palavras e pensamentos.
Textos que poderiam mostrar o que penso com claridade, ou com algum sarcasmo.
As palavras claras de outros textos, não são assim compreendidas. Até a própria matemática soube mudar no meio de isto tudo, tornando-se ainda mais simples.
Passo a explicar, segundo as contas furadas:
1 + 1 = 2
2 + 2 = 3 ..passou a ser assim feita a conta.
Não me pergunto como.
Mas se juntar todos os meus últimos textos talvez eu próprio consiga ser compreendido por mim próprio. Estradas, velas, matemáticas. Acende-se, experiencia-se, assimila-se e agora compreende-se.
Um pano preto na minha mente, obscurece-me a mentalidade, distancia-me do resto. E o resto continua como se deseja a si próprio.

-
Sim, sou. e agora?

quinta-feira, abril 23, 2009

MatemáticA

Os pensamentos fluem. (normal)
1+1=2 certo?
E 2+2=4, não me enganei certo?
Surgem momentos propícios, feitos, criados, talvez aproveitados.
Os pensamentos fluem. Talvez não como esperado.
As palavras são ditas e talvez os actos feitos.
Durante algum tempo, alguma coisa tem de se fazer, algo tem de evoluir, explorar algo, 'conhecer' algo, aproveitar.
Há coisas que existem de tão bom, que ninguém se esquece do que é. Existem momentos em que o Ser é mais alto que tudo e as vontades assim o expressão.
Há momentos que não se negam. Que nem se tem hipótese para tal, que nem se pensa.
Mais tarde pensa-se nisso, por vezes nega-se, por outras nem se fala, mas como sempre acaba-se por se pensar em tal. Esboça-se um sorriso seguido de um entristecer, apenas às vezes, de vez em quando. Talvez!

A mente corre.
Há coisas que têm um seguimento, toda a gente o segue, mesmo dependendo do motivo, mas as oportunidades são criadas para se aproveitarem. Principalmente nos 'adultos'.

quinta-feira, abril 16, 2009

Road

They are childs, freakys, lovers, pasts, friends, nights, adventures, incomplete.
I am one, certain of being, lost and sometimes I find myself.

They have problems, secrets, dreams, storys, pretermits.
I have thoughts, living, manner of being, choices and surety.

They try, they can, they fail.
I do, I may, I know.

Life can be a choice of answers.
You can tell it fully, tell some parts, omit others, or not tell at all.
You can admite trully fully, or act thinkin' in a greater good or just in you.
Sometimes are questions that have no complete answers. And there are my thoughts.
Experiencing my life.


odd

terça-feira, abril 07, 2009

Candle

Os pensamentos invadem-me.
Por vezes vemos as coisas tomarem um rumo. Rumo esse disperso do nosso Ser.
Vemos a o mundo a girar, as estações mudarem, as chuvas passarem e o sol a surgir.
As coisas mudam é certo, como muita coisa.
As perguntas surgem, as repostas vão surgindo por vezes.
As dúvidas vão aparecendo e por vezes desaparecem.
Mas nem sempre se fica completamente elucidado, até por vezes as respostas do passado não chegam.
Talvez se compreenda mal, ou até nem se compreenda na totalidade nada.
Por vezes seguimos cegos em pontes pouco seguras de si.
As fraquezas podem ser descobertas aí. Quando menos se espera.
A maneira de ser surge nessas opções de vida.
Segues pouco seguro de ti, tomas decisões que no fundo remontam ao passado.
As coisas no fundo nunca acabam por se esquecer. Até por vezes se pensam nelas e tenta-se esclarecer ou até acreditar em algo um pouco abstracto.
Vive-se num mundo assim, aparte de tudo o resto, um caminho paralelo. que por vezes nos persegue até ao fim.
Por vezes avançamos sem respostas ou até nem questionamos. Cegamente se segue por entre caminhos mal iluminados. Sem nos questionarmos devidamente.
Por vezes calamos-nos ou somos calados, ficamos sem poder perguntar, ou responder devidamente. Ficamos sempre na dúvida.
Por vezes para um bem maior.
Por vezes para nosso bem.
Por vezes porque achamos melhor.
Por vezes porque não gostamos da realidade.
Por vezes porque temos medo.
Por vezes porque parece certo.
Por vezes porque nos apetece.
Porque não queremos compreender.
Porque não queremos mostrar quem somos.
Porque não queremos sentir esse medo.
Porque não queremos perder algo.
No fundo avançamos cegos, fiamente em que algo não passa de algo como 'nada', avançamos com forças ilusórias, que depressa se derrubam.
Por vezes as pontes caem, muitas vezes voltam a ser construídas. Outras tremem e temesse o desmoronamento.
Mas no fundo acabasse por se passar essa ponte, essas pontes e chegasse a algum lado.
Podem esmorecer, tremer, cair mas o caminho no fundo já está feito. Um caminho incompleto que julgamos ter, ou ter deixado para trás. Uma ilusão do que percorremos, uma passagem incompleta. As respostas, as dúvidas, perguntas ficam sempre por fazer, esclarecer ou compreender e no fundo acabas por te sentir incompleto, vazio e inseguro pelo que passaste.
No fim, todos acabam por se sentir assim alguma vez na vida. Todos calam, são calados, todos passam, esmorecem, tremem, caem, partem, todos, são no fundo iguais.
No fim, acabamos apenas por compreender ou fazer-nos acreditar que tudo já foi feito e não são precisas respostas ou perguntas. Mas no fundo cada um se sente incompleto sem tal.

Por isso vou calar-me perante o que pode parecer certo.
O passado completa o futuro.
"Eu não sei o que quero, mas tou certo do que não quero"
As respostas ficam algures, as perguntas longe delas, as dúvidas vão aparecendo, por vezes esclarecidas devidamente, ou não.

Mas caminho.

sábado, abril 04, 2009

Uma vida passada:

Afinal.
As coisas são simplesmente como elas demonstram ser. Não mudam sequer.
Por vezes e tempos, podem estranhar-se a elas próprias.
Não vou dizer algo que ninguém sabe ou algo que já toda a gente saberá.
Mas por vezes fico adormecido dentro de mim. Não vou a lado nenhum.
Apenas estou ali, a conhecer aquele lugar e a pensar em tantos outros que já conheci.
Vejo em mim algo que sempre esteve, que afinal não fugiu.
Já conheci tanto e no entanto tão pouco.
Estou, estive, ali, naquele lugar. Já, tantas outras vezes. Aquele sentimento, aquela enchente, aquele culminar de sentidos, de pensamentos. O tremer do meu corpo.
Repito todos os passos antigos, recordo o que nessas vezes fui. Recordo-me de como cheguei ali, do que me tornei para ali chegar e do que perdi até ali.
Recordo todas as decisões indecisas, ou mal tomadas, ou até mal acabadas.
Recordo quem sou. Quem sou realmente.
Lembro-me de quem tenho a meu lado, os que já perdi. Mas mais importante os que mantenho.
Aquelas pessoas, que no fundo são as únicas possíveis para a minha compreensão.

Volto a aquele lugar, julgado esquecido, perdido, fugido.
E ali, ali, me encontro, no fim do mundo, no inicio do ser.
Tanta coisa ao mesmo tempo.
Esqueço tudo o resto.
T u d o o r e s t o ! !
Revejo o caminho que tomei para ali chegar e sinto-o perdido, não o conheço. Mas no fundo ali me encontro, uma vez mais.
Penso em mim só em mim, aquilo que sou, aquilo que fui. Penso naquilo que me tornei.
Diferente, todos os dias.
Confuso, mais que nunca.
Indeciso, decisivo, como sempre.
Penso no que posso perder, mas sobressai o que já perdi.
Vejo as diferenças, vejo o medo, vejo a realidade, relembro as palavras de outrem, vejo o que realmente perdi.
No entanto algo cai em mim. Um sorriso. Os bons tempos, o que ganhei, o bom que houve nesta minha vida. Sorrio e tomo decisões.
As pessoas devem ser livres e manterem-se assim.
Vejo as discrepâncias, cada vez maiores na vida real, mas luto para apenas me lembrar do bom do meu passado.
Sigo a respirar, sigo a caminhar, devagar, mas com algo bom.
Decido, vou manter-me assim.
Fraco, indeciso, confuso e muitas vezes errado. Mas continuarei também sonhador, pouco concreto, o mais sincero possível, para quem me conhece, EU!

Encontro-me entre dois caminhos, ambos com finais bastante diferentes. Como sempre escolho o errado, mas no fundo o que considero mais certo.
Tenho a minha vida e contento-me com ela assim, estou bem assim, ''thinking in a greater good''

Afinal há coisas e coisas.
A vida é assim, dizem uns. A vida é infinita, dizem outros.

Por vezes gostava de voltar ao passado e alterar apenas uma coisa.
Por vezes gostava de voltar atrás e reviver tudo outra vez.

Lost in revelry

segunda-feira, março 23, 2009

Fumar

Fumo!
Fumo pelo gosto.
Fumo pelo sentir.
Fumo por aquilo.
Fumo por isto.
Fumo para pensar.
Fumo por pensar.
Fumo por falar.
Fumo por agir.
Fumo por não agir.
Fumo por me acobardar.
Fumo para me acalmar.
Fumo quando ouço.
Fumo quando quero.
Fumo quando escrevo.
Fumo com os amigos.
Fumo porque me agrada.
Fumo porque às vezes ajuda.
Fumo porque por vezes sabe bem.
Fumo quando estou mal.
Fumo quando estou bem.
Fumo pelo passado.
Fumo pelo presente.
Fumo pelo que falta acontecer.
Fumo pela incerteza.
Fumo pela certeza da incerteza.
Fumo por ser eu.
Fumo por quem sou.

Acendo um cigarro e viajo pelos inebriantes pensamentos de um outro ser, que não o meu.
A procura deixa de existir e nada parece tão certo, tão constante.
Torna-se tudo difuso em mim.
Eu páro, puxo e travo. Solto. Admiro o fumo expelido dos meus pulmões.
Por momentos acalmo e tudo se torna breve.
Respiro.
Penso!

A vida de criança é fácil de ter..!

sábado, março 14, 2009

14/03/87

"Acordei!
Pensei no que se tinha sucedido. Uma imensidão de pensamentos assombraram-me, vindo do nada recuei no tempo, um ano, dois anos, três anos, não mais. Esboço um sorriso introspectivo a saber-me a sal.
Penso, enquanto procuro um cigarro. Penso: cada pessoa tem o seu caminho a seguir, tem a sua vida a programar, tem as suas escolhas por fazer e com elas se define essa pessoa.
Assustam-me os sonhos, assusta-me o futuro. Mas nisso sempre assim fui. Perdi o medo de algumas coisas. Penso que sempre me preocupei com os pensamentos de outrem, preocupava-me demais o que poderiam pensar ou fazer.
Reuni pensamentos suficientes para tentar escrever algo.
Fiz muitas asneiras no passado, há quem saiba o quê, mas isso não interessa. Tomei varias decisões incorrectas e falei coisas incertas. Magoei quem me rodeava por vezes.
Em 5 anos de existência mais assídua, menti ,traí, enganei, ocultei, fiz coisas que ninguém poderia imaginar, coisas más. Coisas que agora não me orgulho, nem na altura me orgulhei, espero.
Arrependimento. Penso ser a palavra certa neste caso.
Nunca fui de ser negativo, por isso penso não passar a se-lo agora.
Posso ter feito muita Merda, mas penso ter feito o equivalente em coisas boas, no mínimo, espero!
Tenho amigos, vários grupos até, uns em cima dos outros, tenho alguns que posso considerar verdadeiros amigos, não muitos, mas pelo menos esses nunca me faltaram.
Penso que cada um saiba quem seja.
Mas, voltando, pelo menos a esses penso nunca ter enganado ou mentido, posso ter omitido, mas apenas por momentos. Para salvaguardar!
Nestes 5 anos, tive pelo menos 3 relações, relações essas que posso considerar minimamente sérias.
A primeira, penso ter sido a transição necessária para a minha verdadeira adolescência, onde nada aprendi em concreto.
A segunda, penso ter sido a mais errante. A Mais tudo! Aí penso ter aprendido parte dos verdadeiros sentimentos. Descobertas a nível psicológico. Penso que ninguém descobre as coisas sem passar por elas, não ter conhecimento da realidade dos sentimentos sem passar por eles.
A terceira. O complemento de Tudo. A descoberta de um outro eu, de um outro mundo. A descoberta do meu verdadeiro eu. O mais confuso, o mais incerto, o mais profundo. O mais decadente a nível psicológico. O completar do meu Ser.
Algures no meio destes anos, aprendi, experenciei e vivi vidas diferentes.
Posso dizer que nem vivi mal, que aprendi bastante. Mas o uso da minha experiência, da minha vivência, nunca foi a melhor. Penso ter sido a necessária para me 'sustentar' enquanto Ser Humano.
Com essa vivência cheguei sempre a um ponto onde teria de tomar decisões. Decisões essas não muito leves de tomar. Mas como sempre nunca pensei muito nelas, talvez numa ou outra, quando assim tinha de ser.
Mais uma vez tive de tomar decisões, decisões que formariam um futuro.
Penso ter tomado a decisão mais correcta. O tempo serve para se conhecerem as pessoas certas, e as verdadeiras pessoas que me rodeiam. Pensei e repensei tudo o que vivi, tudo o que experenciei, tomei ainda mais decisões, errei mais também, mas tudo faz parte da vida.
Acabando de fumar!"

Agora, com 22 anos, penso ser a altura certa para certos acontecimentos, para me tornar, no mínimo, um pouco mais razoável.
Sempre acreditei demais nas palavras, sempre desejei mais actos, demonstrações. Fiquei sempre com questões, sem haver respostas que satisfazem o meu complexo. Incógnitas, que penso que ficarão até me esquecer.
Os Amigos e as Amigas, tenho noção que poderão ir e vir, ganhar uns, perder outros. Mas os mais importantes nunca partem.
As relações passadas, ficarão sempre onde devem ficar, na minha memória mais profunda! Sem nunca perder a esperança de certas coisas.
Família, é parte de mim, mostra quem sou e de onde venho, a minha raiz. Talvez me caiba a mim 'aperfeiçoar' os erros dela.
Seguirei com a minha filosofia de vida, normal, igual a mim próprio, mas talvez haja umas mudanças, para bem, espero.
Neste dia, peço desculpa aqueles que decepcionei, com o tempo quero remendar isso.

Assim sou eu!

Aquele abraço.
João Nuno Franco Castela




- Uma mensagem .. e fiquei a ver o nascer do Sol! -

quarta-feira, março 11, 2009

"If youth knew; if age could." - Sigmund Freud

Ouvi dizer...
...que as palavras eram perigosas!
...que os actos não eram válidos!
...que os perfumes deviam ser guardados.
...que os sons nada deviam significar.
...que os olhares eram proibidos.
...que os pensamentos deviam ser mantidos como tal!

Numa rua, meio perdido, uma calçada conhecida um pouco difusa, distinta. Um Ser desamparado. Encontro-me lá. Caminho, um pouco sozinho. Apenas acompanhado pelos meus pensamentos pouco certos.
Por onde passo ouço vozes, aqui, ali, além, sempre um pouco distantes, falam numa outra língua que não a minha.
Nem tudo é estranho, o andar, os pensamentos, o caminho, os alentos.
Abrando, páro, olho o chão, para o lado e finalmente o céu!
Todos os sentidos desaparecem, a mente fecha-se, apaga-se e eu, Eu sou Nada. Nada!

No entanto, espero. Espero!
Respiro. Inspiro, expiro. Respiro. Abro a mente ao que me rodeia, todos os sentidos se apercebem, atingem o seu auge e todo o meu corpo esmorece. Caio na realidade!

Sento-me, sentindo o corpo cansado. Repito, olho para baixo, para o lado e para cima. Definho o horizonte, relembro, cai algo e sorrio. Calmamente aprecio, o meu horizonte!

domingo, março 08, 2009

domingo, fevereiro 22, 2009

O Distante

Olho.
Olho e nada vejo.
Procuro.
Procuro e nada encontro.
Falta algo, falta ali algo. Não importante, mas não banal também.
Algo que sempre ali esteve, e agora falta.
Olhares, actos, palavras, pensamentos, sentimentos, tremer. Tremo!
Falta algo que me tira do pedestal onde me encontrava. Não alguma coisa ou alguém, apenas algo.
Algo que estava lá mas já não está. Um pedaço, um bocado, um pensamento, um sentimento, uma palavra - Algo!
Algo que um cigarro me fazia lembrar.
Algo que uma queda me fazia lembrar.
Algo que um olhar me fazia lembrar.
Algo que um pensamento me fazia lembrar.
Algo que sentia.
Algo que me acalmava.
Algo que era de mim.
Algo que nunca procurei.
Algo que estava sempre lá.
Algo...!
Algo que foi para longe, que foi embora, desapareceu, fugiu, sumiu-se, que deixou de existir. Algo que se transformou em coisa nenhuma, num esquecimento, num 'já existiu'.

Procuro, olho por todo o lado, ando em busca, penso no que será, sinto o que falta.
Aluado, submisso ao mundo, perdido no verdadeiro ser dos pensamentos, deslocado de todos os lugares, sozinho entre as companhias, despojado de sentimentos, sem palavras no momento certo, sem senso comum, sem nada que algo me faz ficar.
Chego onde não pensamentos ou palavras. Chego pela primeira vez a um sitio desconhecido, despromovido de qualquer informação, algo novo ou no entanto velho. Contradições na minha cabeça.
Cansado de me entregar aos pensamentos, dorido de não conseguir, fatigado de ser.

Algo, que está lá.
Algo que vejo ao fundo.
Algo que está distante.
Algo que está agarrado a um olhar, um sorriso, uma palavra, um pensamento!
Algo que surge por entre o mundo já perdido, entre os dissabores da vida breve, dos sentimentos, do infortúnio do ser.
Algo que está agarrado a pessoas que são novas por entre as velhas, por pessoas que se tornarão velhas por entre as novas.

Um olhar pode mudar muita coisa, dependendo para onde se olha, para o que se olha, do que se vê! Um olhar...



Alguém disse:
"Na natureza nada se perde, nada se cria; tudo se transforma"
Antoine Lavoisier

Já vi muito!

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

sem nada .. na cabeCa

Sussuram-me ao ouvido i ouCo aquilo que nao quero saber, pensamentos invadem-me!
Mas a irreverencia do passado persiste em voltar a pensar, em pensar como agir, em pensar como ser!
falta-me o ar
tento respirar
mas o que vejo é diferente, é certo, é quase certo!


Portas!
Dois lados. Dentro i fora!
Bem i mal.
Sinto-me sem pensamentos, mas tantos que me invadem.
Mudanças que surgiram, coisa que mudaram um mundo completo, cubrindoo.
Nem tudo eh facil neste pensamentos, nem tudo se pensa.
Mas ja vi pensar, ja vi feitos, ja vi o todo que me rodeia.
Pensamentos como portas, arbem-se i fecham-se!
estou dentro ou fora..?