quarta-feira, fevereiro 17, 2010

'Agreste' - 17/02/2010

Escrevo agora, como uma possível última vez neste lugar.
Com algumas palavras no meu pensamento.
Li algures, e plagiando um filosofo: "adiar é a forma mais fácil de negar". Sobre este pensamento posso dizer três coisas:
Primeiro: Eu. Sempre adiei algo na minha vida, fugindo sempre às questões até agora criadas, não querendo nunca confronta-las.
Segundo: O que me rodeia. De forma mais recente, esta frase tem grande significado, porque responde a algo.
Terceiro: Os momentos. (como batem certas estas palavras nos momentos certos) desabafo.

Escrevo agora, como posse da ultima. Um pensamento que me assombra, não quero nunca mais ser uma segunda opção. Alguém sabe o que isto significa??
Por mais que se arraste, as dúvidas, vão sempre sendo mantidas, mas algumas com resposta. E agora há respostas para todas na minha mente. Respondias todas com certos actos.

Escrevo agora o último. Eu fui, sou e sempre serei..Eu próprio. Querendo sempre o melhor das coisas.

Caio agora num vazio, um choro sem lágrimas - Agreste, como a noite que vem após O dia.

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Vão surgir respostas
  • aqui nestas perguntas
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    sexta-feira, fevereiro 12, 2010

    Depois de o dia, vem a noite..

    Agora percebo-te.
    Agora percebo o porquê.
    Percebo, entendo, compreendo.
    Passo pelo mesmo.
    Quero lá ficar, prefiro lá ficar. Nem que seja sozinho, horas a olhar para o computador, ou horas a olhar para o tecto, perdido nos meus pensamentos, perdido nos meus cigarros, perdido na minha perdição.
    Agora entendo o porquê que eu nunca percebia tão bem, ou de todo.
    Agora compreendo porque ficas lá.
    Agora percebo-te.

    Depois de o dia, vem a noite e aí já não tens onde pousar.
    Vagueias por entre a noite dos sonhos. Deixas de ser tu e transformaste em algo. Algo que fica irreconhecível ou imperceptível de reconhecer.
    És assim quando vem a noite..do Ser!

    quinta-feira, fevereiro 11, 2010

    devia?

    Nunca se falou sobre aquele tema, estava o mais profundo possível.
    Mas por vezes sai da boca para fora, como que para completar um pensamento numa explicação.
    E aí dizem-se coisas que por vezes não se devia.
    Segredos, dizemos. Parte da nossa vida.
    Hoje foi um raro momento, devia pedir desculpa, não o devia ter feito, talvez!
    Mas as provas de confiança são assim que se constroem, embora agora já não importe.
    A consciência vem ao de cima, não devia.

    Tu és capaz mais que tudo, melhor que ninguém, "se um dia" acontecer!
    Ando a precisar de um momento "olhar o chão, olhar para o lado, sorrir e olhar para a lua", um momento em que me dás a mão e olhamos o céu.
    Dás?


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    Depois de o dia, vem a noite...!

    domingo, fevereiro 07, 2010

    A um passo..

    Escrevo este texto apenas para me lembrar posteriormente.
    Nos últimos tempos, desde que tomei percepção das coisas, de como elas eram e são, e como serão sempre, fui surpreendido por temas como o de um simples café, ou os infortúnios de uma vida, até às desavenças pouco nada normais dentro da normalidade. Banalidades, vejo hoje. Até há bem pouco tempo o meu pensamento estava bastante preso até.
    Escrevo este texto para me lembrar que nada é certo, que tudo te pode fugir por entre os dedos de um minuto para o outro.
    Não falo deste mês, ou deste ano sequer, falo desde que tomei consciência dos meus actos, da minha vida e como coexistia com ela e onde foi tudo bater numa simples conversa.
    Escrevo agora para me lembrar do pensamento que trago hoje em mim:
    Até à bem pouco tempo, pensava que tinha perdido algo muito grande em mim que o vazio existente era insuportável. Mas por vezes somos surpreendidos.
    Um caminho é feito para nós próprios percorrermos, escolhendo as direcções que desejamos, por vezes surgem escolhas em que temos que as aceitar, criando assim pontes, mas por vezes nem isso se consegue criar, ficando assim um abismo, um vazio...maior...
    Hoje. Fui surpreendido pelo aparecer de um. Hoje!
    Não há pensamentos, não há confusões, apenas a realidade.
    Escrevo hoje aqui para não me esquecer de hoje. Olho para trás no tempo e consigo sorrir, mesmo das coisas más ou dos maus momentos que passei, sorrio do quanto aguentei até hoje, até mesmo do que fiz para chegar ao dia de hoje e ver onde estou, é verdade que não me orgulho de muita coisa, mas rio-me disso, pois cheguei a hoje, ao dia de hoje!
    Aguentei. MAS hoje ganhei a verdadeira noção das coisas, de como elas funcionam. No fundo vejo ,com a minha ingenuidade, que foi tudo, o juntar, das minhas escolhas, que me trouxe a este momento. Ao momento de horas atrás. Quase 23 anos.

    Escrevo aqui hoje para não me esquecer da verdadeira noção do Medo do dia de hoje.

    sábado, fevereiro 06, 2010

    sexta-feira, fevereiro 05, 2010

    1 (UM)

    UM!

    O último, o Final!
    O acto depois de tudo e todos.
    Fim.
    Início!
    A ironia do Pensamento.
    Ver/Ouvir, assimilar, pensar, compreender, acomodar-se, pensar, Ser...
    Tudo num só sopro de vontade.

    Último passo: Agir

    quinta-feira, fevereiro 04, 2010

    2 (dois)

    Dois!

    O penúltimo, o facto, a transformação. O Ser!

    Sétimo passo: Ser.

    quarta-feira, fevereiro 03, 2010

    3 (três)

    Três!

    A verdadeira contagem decrescente.
    Porque nem todos os processos são lineares e nunca é demais.
    Ser ao pensar!

    Sexto passo: Pensar.

    terça-feira, fevereiro 02, 2010

    4 (quatro)

    Quatro!

    A parte mais difícil, começar a ser normal, natural, numa pessoa.
    Juntar ao que se É e passar a ser-se.
    Se-lo!

    Quinto passo: Acomodação.

    segunda-feira, fevereiro 01, 2010

    5 (cinco)

    Cinco!

    Uma parte difícil quando não se está completo para tal, mas pega-se em todas as pequenas partes para se chegar a algum lado.
    Começarão as escolhas.
    Ver/Ouvir, assimilação, pensar e agora compreender.
    Contraditório.

    Quarto passo: Compreender.

    domingo, janeiro 31, 2010

    6 (seis)

    Seis!

    Ser eu próprio.

    Terceiro passo: Pensar.

    sábado, janeiro 30, 2010

    7 (sete)

    Sete!

    Rever todos os passos de um processo.
    Olhar com franqueza.
    Realmente ver e ouvir.

    Segundo passo: Assimilação.

    sexta-feira, janeiro 29, 2010

    8 (oito)

    Oito!

    Assim começa.
    A incompreensão de um pensamento e o preparo para algo, tudo numa única atitude.
    A invisibilidade da estranheza junto de uma certeza.
    Actos indefinidos como inconstante.

    Primeiro passo: Ver/Ouvir.

    terça-feira, janeiro 26, 2010

    "Chamava, chamava e eu corria, colina abaixo. Sem parar. Chamava, chamava. Mas nada atendia. Corria, sem parar. Sem parar! Ofegante, mas não parava. Não conseguia. Chamava, chamava, mas nada. Corria incessantemente. Nada atendia. Nada atendia à pessoa que chamava. Gritava. Mas nada. Corria. Sem parar. Seguia, sem parar. Chamava, gritava. Mas nada se fazia ouvir. Corria sem parar. Sem parar. Saltou. Sem pensar. Sem parar. Com o medo espalhado na face.
    Fechou os olhos e apenas saltou. Saltou. Fechou os olhos. Medo. Leveza. Estranhar tal sopro. Sem parar. Entrou. Mergulhou. Afundou. Cada vez mais. Sem parar. Apenas se ouvia o pesar da escuridão. Entregou-se. Sem medo. Sem relutância. Mergulhou. Sem parar. Sentindo o peso da roupa agora molhada. Molhado era como se sentia. Pesado. Mas não abrindo assim os olhos. Afundou. Sentiu a leveza do ar. Sentiu a falta dessa leveza. Sem medo. Continuou.
    Sentiu-se assim a afundar no seu próprio Ser. Sem parar. Tarde."


    Tocou:
    Californication S03E12

    segunda-feira, janeiro 25, 2010

    Inteligência, motivação, sucesso.

    O que estudei durante um semestre, sem sequer me aperceber do que estava a aprender, sem sequer ver o que estava à minha frente.
    Por vezes damos-nos conta do que nos rodeia tarde demais.
    Hoje foi um desses casos, um desses dias.
    Acordei a sentir que faltava algo.
    Algo que não estava onde devia estar, algo que faltava, apenas algo.
    Mais uma vez peguei no meu vicio para decifrar tal pensamento, mas nada me serviu, na altura tudo ficou enublado, mas aos poucos foi ficando cada vez mais nítido.
    Uma peça fora do puzzle, um pensamento fora de contexto, uma palavra perdida à muito.

    Cai algo sobre mim, olho para cima, como quem olha o passado.
    Reparo em como tudo pode ser tão irónico.
    As voltas que uma vida dá.
    Sorrio, pois não há mais expressões.
    Lembro-me exactamente como tudo começou.
    Um certo verão. lol
    Um ano, dois anos, três anos, quase sete anos agora.
    Lembro-me exactamente o que pensava na altura (tão ingénuo, tão crente), na simplicidade.
    Simplicidade das confusões.
    O que mudei, o que fiz para mudar, o que fui e o que sou!

    Sinto-me supérfluo, vazio, simples, calmo.
    Calmo no meio de um turbilhão de confusões e de pensamentos.
    Encontrei uma resposta para mim mesmo. É assim que me sinto.
    Com certezas de algo que se pudesse, agora, era tão diferente.

    É raro arrepender-me de algo, mas agora sinto, penso, Sei que me arrependo de algo no meu passado.
    Sorrio, que expressão se pode soltar? A ironia é coisa bonita.

    Afinal o que me faltava sempre esteve lá, motivação.
    O que uma simples palavra misturada com motivação pode alterar. Podia!
    Sinceridade, subestimada.
    Sucesso, uma perspectiva.


    -

    Estarei a caminho daí, um dia, pessoa...

    domingo, janeiro 24, 2010

    Misread

    I got another confession to make:
    I secretly have dreams!

    Shh...that's my doom.


    sábado, janeiro 23, 2010

    Estranhesa da incerteza!

    Nova fase!
    Tremo, há quem acerte nas palavras, mas não sou o único.
    Os últimos tempos foram intensos.
    Muito travo, muita desilusão, muita confusão, muitos insights, muito tudo!
    Bom, Mau! Tudo.
    Levanto-me. Desta vez com os dois pés bem assentes no chão que piso.
    Olha para o que me rodeia.
    Penso. Tenho certezas em mim. Respiro. Avanço!
    Mais uma vez com certezas em mim.
    Desta vez com um sorriso diferente. Desta vez com um sorriso solitário!
    No fundo, algo mau para atingir algo bom. Em mim!
    Uma lágrima com um sorriso.
    Olho para a frente e agrada-me o caminho tremido.
    Foi necessário tudo isso para chegar aqui.
    Caminhos.

    Seguro , por fim.
    João Nuno Franco Castela


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    Novamente aberto!
    (:

    quarta-feira, janeiro 13, 2010

    Ver através do fumo de um cigarro.

    Prometi a mim mesmo que deixaria de fumar em dois mil e dez, pensei que fosse na passagem de ano, mas foi-me impossível.
    Assim farei para manter essa promessa ate acabar este ano(assim o espero).

    Maço de tabaco comprado.
    Jantar com amigos.
    Jantar do normal, algum álcool, come-se bem.
    Acaba.
    Acende-se um cigarro e como por tal tipo de iniciação a conversa começa.
    Não tive noção do tempo ali 'perdido' mas rondou duas a três horas as ditas conversações.
    Falou-se da actualidade, do passado, de gostos, opiniões, vivências, and so on..!
    A conversa dividiu-se e gerou-se assim conversas mais pessoais.
    Dar a conhecer e conhecer também.
    Aí mais opiniões foram dadas, sobre-tudo vivências.
    Novas perspectivas se criaram.
    Ao mesmo tempo algumas confusões surgiram, novas formas de pensar.

    Alguns minutos de silencio.
    E um maço de tabaco. Evaporou-se...

    Respiro fundo e penso que há decisões a tomar.
    Acendo um cigarro agora e penso na caminho que tenho à minha frente..