domingo, janeiro 31, 2010

6 (seis)

Seis!

Ser eu próprio.

Terceiro passo: Pensar.

sábado, janeiro 30, 2010

7 (sete)

Sete!

Rever todos os passos de um processo.
Olhar com franqueza.
Realmente ver e ouvir.

Segundo passo: Assimilação.

sexta-feira, janeiro 29, 2010

8 (oito)

Oito!

Assim começa.
A incompreensão de um pensamento e o preparo para algo, tudo numa única atitude.
A invisibilidade da estranheza junto de uma certeza.
Actos indefinidos como inconstante.

Primeiro passo: Ver/Ouvir.

terça-feira, janeiro 26, 2010

"Chamava, chamava e eu corria, colina abaixo. Sem parar. Chamava, chamava. Mas nada atendia. Corria, sem parar. Sem parar! Ofegante, mas não parava. Não conseguia. Chamava, chamava, mas nada. Corria incessantemente. Nada atendia. Nada atendia à pessoa que chamava. Gritava. Mas nada. Corria. Sem parar. Seguia, sem parar. Chamava, gritava. Mas nada se fazia ouvir. Corria sem parar. Sem parar. Saltou. Sem pensar. Sem parar. Com o medo espalhado na face.
Fechou os olhos e apenas saltou. Saltou. Fechou os olhos. Medo. Leveza. Estranhar tal sopro. Sem parar. Entrou. Mergulhou. Afundou. Cada vez mais. Sem parar. Apenas se ouvia o pesar da escuridão. Entregou-se. Sem medo. Sem relutância. Mergulhou. Sem parar. Sentindo o peso da roupa agora molhada. Molhado era como se sentia. Pesado. Mas não abrindo assim os olhos. Afundou. Sentiu a leveza do ar. Sentiu a falta dessa leveza. Sem medo. Continuou.
Sentiu-se assim a afundar no seu próprio Ser. Sem parar. Tarde."


Tocou:
Californication S03E12

segunda-feira, janeiro 25, 2010

Inteligência, motivação, sucesso.

O que estudei durante um semestre, sem sequer me aperceber do que estava a aprender, sem sequer ver o que estava à minha frente.
Por vezes damos-nos conta do que nos rodeia tarde demais.
Hoje foi um desses casos, um desses dias.
Acordei a sentir que faltava algo.
Algo que não estava onde devia estar, algo que faltava, apenas algo.
Mais uma vez peguei no meu vicio para decifrar tal pensamento, mas nada me serviu, na altura tudo ficou enublado, mas aos poucos foi ficando cada vez mais nítido.
Uma peça fora do puzzle, um pensamento fora de contexto, uma palavra perdida à muito.

Cai algo sobre mim, olho para cima, como quem olha o passado.
Reparo em como tudo pode ser tão irónico.
As voltas que uma vida dá.
Sorrio, pois não há mais expressões.
Lembro-me exactamente como tudo começou.
Um certo verão. lol
Um ano, dois anos, três anos, quase sete anos agora.
Lembro-me exactamente o que pensava na altura (tão ingénuo, tão crente), na simplicidade.
Simplicidade das confusões.
O que mudei, o que fiz para mudar, o que fui e o que sou!

Sinto-me supérfluo, vazio, simples, calmo.
Calmo no meio de um turbilhão de confusões e de pensamentos.
Encontrei uma resposta para mim mesmo. É assim que me sinto.
Com certezas de algo que se pudesse, agora, era tão diferente.

É raro arrepender-me de algo, mas agora sinto, penso, Sei que me arrependo de algo no meu passado.
Sorrio, que expressão se pode soltar? A ironia é coisa bonita.

Afinal o que me faltava sempre esteve lá, motivação.
O que uma simples palavra misturada com motivação pode alterar. Podia!
Sinceridade, subestimada.
Sucesso, uma perspectiva.


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Estarei a caminho daí, um dia, pessoa...

domingo, janeiro 24, 2010

Misread

I got another confession to make:
I secretly have dreams!

Shh...that's my doom.


sábado, janeiro 23, 2010

Estranhesa da incerteza!

Nova fase!
Tremo, há quem acerte nas palavras, mas não sou o único.
Os últimos tempos foram intensos.
Muito travo, muita desilusão, muita confusão, muitos insights, muito tudo!
Bom, Mau! Tudo.
Levanto-me. Desta vez com os dois pés bem assentes no chão que piso.
Olha para o que me rodeia.
Penso. Tenho certezas em mim. Respiro. Avanço!
Mais uma vez com certezas em mim.
Desta vez com um sorriso diferente. Desta vez com um sorriso solitário!
No fundo, algo mau para atingir algo bom. Em mim!
Uma lágrima com um sorriso.
Olho para a frente e agrada-me o caminho tremido.
Foi necessário tudo isso para chegar aqui.
Caminhos.

Seguro , por fim.
João Nuno Franco Castela


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Novamente aberto!
(:

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Ver através do fumo de um cigarro.

Prometi a mim mesmo que deixaria de fumar em dois mil e dez, pensei que fosse na passagem de ano, mas foi-me impossível.
Assim farei para manter essa promessa ate acabar este ano(assim o espero).

Maço de tabaco comprado.
Jantar com amigos.
Jantar do normal, algum álcool, come-se bem.
Acaba.
Acende-se um cigarro e como por tal tipo de iniciação a conversa começa.
Não tive noção do tempo ali 'perdido' mas rondou duas a três horas as ditas conversações.
Falou-se da actualidade, do passado, de gostos, opiniões, vivências, and so on..!
A conversa dividiu-se e gerou-se assim conversas mais pessoais.
Dar a conhecer e conhecer também.
Aí mais opiniões foram dadas, sobre-tudo vivências.
Novas perspectivas se criaram.
Ao mesmo tempo algumas confusões surgiram, novas formas de pensar.

Alguns minutos de silencio.
E um maço de tabaco. Evaporou-se...

Respiro fundo e penso que há decisões a tomar.
Acendo um cigarro agora e penso na caminho que tenho à minha frente..