sábado, outubro 31, 2009

Eloquência do que vem

Calma.
Serenidade.
Conforto.
Crescente.
Intensidade.
Pulsação.
Descontrolo.
Desconforto.
Solto.
Perdido.
Bruto.
Enjaulado.
Fecho-me.
E solto!
Grito.
Grito!
Berro!!
Voo.
Sofro.

PÁRO!

Volto, volta, o meu desconforto confortável.
Volto a mim.
Diluvio mental.
Tudo cai por chão.
Inseguro.
Vou ao fundo.
Grito.
Grito e nada alcanço, apenas um eco vazio.
Berro, apelo a todos os sentidos, mas nada sinto.
Nada sinto!
Perco à procura de coisa nenhuma, e encontro nada.
Espero algumas impossibilidades.
Que sou eu sem sonhos, sem quereres, sem desejos, sem escolhas, nem gostos?
Que resta em mim de tão fundo que teima em não sair?
Que Ser é este que jaz em mim, que se solta quando a segurança se acautela, se aperta?
Que pensamentos são estes, vindos de actos impróprios da insegurança?
Ando, caminho, corro, salto, voo, caio, mergulho, bato. Bato!

Páro!

Penso:
Que força é esta que já nem conheço?, que medo é? ou o que sou eu?
Lutar para vencer, vencer o quê?
Mudar para ser, que serei eu agora...
Perdi?

sexta-feira, outubro 16, 2009

De olhos fechados...

[Atirar-me de uma ponte.
Voar por momentos.
Ser livre de pensamentos, de palavras e actos.
Mergulhar fundo e ser lavado pelas águas.
E assim seria. Breve, calmo. Livre!]

Pensamento eloquente.

sábado, outubro 03, 2009

the night

The cold.
The wind.
The real cold.
The dogs.
The people.
The path.
The walk.
The cigarettes.
The thoughts.
The shine, the moonshine.
The silence.
And I was complete. Calmly.

A cigarette please!

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Endless paths