terça-feira, abril 28, 2009

CompreensãO

Têm-me surgido alguns textos na minha cabeça.
Tudo a tentar explicar actos, palavras e pensamentos.
Textos que poderiam mostrar o que penso com claridade, ou com algum sarcasmo.
As palavras claras de outros textos, não são assim compreendidas. Até a própria matemática soube mudar no meio de isto tudo, tornando-se ainda mais simples.
Passo a explicar, segundo as contas furadas:
1 + 1 = 2
2 + 2 = 3 ..passou a ser assim feita a conta.
Não me pergunto como.
Mas se juntar todos os meus últimos textos talvez eu próprio consiga ser compreendido por mim próprio. Estradas, velas, matemáticas. Acende-se, experiencia-se, assimila-se e agora compreende-se.
Um pano preto na minha mente, obscurece-me a mentalidade, distancia-me do resto. E o resto continua como se deseja a si próprio.

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Sim, sou. e agora?

quinta-feira, abril 23, 2009

MatemáticA

Os pensamentos fluem. (normal)
1+1=2 certo?
E 2+2=4, não me enganei certo?
Surgem momentos propícios, feitos, criados, talvez aproveitados.
Os pensamentos fluem. Talvez não como esperado.
As palavras são ditas e talvez os actos feitos.
Durante algum tempo, alguma coisa tem de se fazer, algo tem de evoluir, explorar algo, 'conhecer' algo, aproveitar.
Há coisas que existem de tão bom, que ninguém se esquece do que é. Existem momentos em que o Ser é mais alto que tudo e as vontades assim o expressão.
Há momentos que não se negam. Que nem se tem hipótese para tal, que nem se pensa.
Mais tarde pensa-se nisso, por vezes nega-se, por outras nem se fala, mas como sempre acaba-se por se pensar em tal. Esboça-se um sorriso seguido de um entristecer, apenas às vezes, de vez em quando. Talvez!

A mente corre.
Há coisas que têm um seguimento, toda a gente o segue, mesmo dependendo do motivo, mas as oportunidades são criadas para se aproveitarem. Principalmente nos 'adultos'.

quinta-feira, abril 16, 2009

Road

They are childs, freakys, lovers, pasts, friends, nights, adventures, incomplete.
I am one, certain of being, lost and sometimes I find myself.

They have problems, secrets, dreams, storys, pretermits.
I have thoughts, living, manner of being, choices and surety.

They try, they can, they fail.
I do, I may, I know.

Life can be a choice of answers.
You can tell it fully, tell some parts, omit others, or not tell at all.
You can admite trully fully, or act thinkin' in a greater good or just in you.
Sometimes are questions that have no complete answers. And there are my thoughts.
Experiencing my life.


odd

terça-feira, abril 07, 2009

Candle

Os pensamentos invadem-me.
Por vezes vemos as coisas tomarem um rumo. Rumo esse disperso do nosso Ser.
Vemos a o mundo a girar, as estações mudarem, as chuvas passarem e o sol a surgir.
As coisas mudam é certo, como muita coisa.
As perguntas surgem, as repostas vão surgindo por vezes.
As dúvidas vão aparecendo e por vezes desaparecem.
Mas nem sempre se fica completamente elucidado, até por vezes as respostas do passado não chegam.
Talvez se compreenda mal, ou até nem se compreenda na totalidade nada.
Por vezes seguimos cegos em pontes pouco seguras de si.
As fraquezas podem ser descobertas aí. Quando menos se espera.
A maneira de ser surge nessas opções de vida.
Segues pouco seguro de ti, tomas decisões que no fundo remontam ao passado.
As coisas no fundo nunca acabam por se esquecer. Até por vezes se pensam nelas e tenta-se esclarecer ou até acreditar em algo um pouco abstracto.
Vive-se num mundo assim, aparte de tudo o resto, um caminho paralelo. que por vezes nos persegue até ao fim.
Por vezes avançamos sem respostas ou até nem questionamos. Cegamente se segue por entre caminhos mal iluminados. Sem nos questionarmos devidamente.
Por vezes calamos-nos ou somos calados, ficamos sem poder perguntar, ou responder devidamente. Ficamos sempre na dúvida.
Por vezes para um bem maior.
Por vezes para nosso bem.
Por vezes porque achamos melhor.
Por vezes porque não gostamos da realidade.
Por vezes porque temos medo.
Por vezes porque parece certo.
Por vezes porque nos apetece.
Porque não queremos compreender.
Porque não queremos mostrar quem somos.
Porque não queremos sentir esse medo.
Porque não queremos perder algo.
No fundo avançamos cegos, fiamente em que algo não passa de algo como 'nada', avançamos com forças ilusórias, que depressa se derrubam.
Por vezes as pontes caem, muitas vezes voltam a ser construídas. Outras tremem e temesse o desmoronamento.
Mas no fundo acabasse por se passar essa ponte, essas pontes e chegasse a algum lado.
Podem esmorecer, tremer, cair mas o caminho no fundo já está feito. Um caminho incompleto que julgamos ter, ou ter deixado para trás. Uma ilusão do que percorremos, uma passagem incompleta. As respostas, as dúvidas, perguntas ficam sempre por fazer, esclarecer ou compreender e no fundo acabas por te sentir incompleto, vazio e inseguro pelo que passaste.
No fim, todos acabam por se sentir assim alguma vez na vida. Todos calam, são calados, todos passam, esmorecem, tremem, caem, partem, todos, são no fundo iguais.
No fim, acabamos apenas por compreender ou fazer-nos acreditar que tudo já foi feito e não são precisas respostas ou perguntas. Mas no fundo cada um se sente incompleto sem tal.

Por isso vou calar-me perante o que pode parecer certo.
O passado completa o futuro.
"Eu não sei o que quero, mas tou certo do que não quero"
As respostas ficam algures, as perguntas longe delas, as dúvidas vão aparecendo, por vezes esclarecidas devidamente, ou não.

Mas caminho.

sábado, abril 04, 2009

Uma vida passada:

Afinal.
As coisas são simplesmente como elas demonstram ser. Não mudam sequer.
Por vezes e tempos, podem estranhar-se a elas próprias.
Não vou dizer algo que ninguém sabe ou algo que já toda a gente saberá.
Mas por vezes fico adormecido dentro de mim. Não vou a lado nenhum.
Apenas estou ali, a conhecer aquele lugar e a pensar em tantos outros que já conheci.
Vejo em mim algo que sempre esteve, que afinal não fugiu.
Já conheci tanto e no entanto tão pouco.
Estou, estive, ali, naquele lugar. Já, tantas outras vezes. Aquele sentimento, aquela enchente, aquele culminar de sentidos, de pensamentos. O tremer do meu corpo.
Repito todos os passos antigos, recordo o que nessas vezes fui. Recordo-me de como cheguei ali, do que me tornei para ali chegar e do que perdi até ali.
Recordo todas as decisões indecisas, ou mal tomadas, ou até mal acabadas.
Recordo quem sou. Quem sou realmente.
Lembro-me de quem tenho a meu lado, os que já perdi. Mas mais importante os que mantenho.
Aquelas pessoas, que no fundo são as únicas possíveis para a minha compreensão.

Volto a aquele lugar, julgado esquecido, perdido, fugido.
E ali, ali, me encontro, no fim do mundo, no inicio do ser.
Tanta coisa ao mesmo tempo.
Esqueço tudo o resto.
T u d o o r e s t o ! !
Revejo o caminho que tomei para ali chegar e sinto-o perdido, não o conheço. Mas no fundo ali me encontro, uma vez mais.
Penso em mim só em mim, aquilo que sou, aquilo que fui. Penso naquilo que me tornei.
Diferente, todos os dias.
Confuso, mais que nunca.
Indeciso, decisivo, como sempre.
Penso no que posso perder, mas sobressai o que já perdi.
Vejo as diferenças, vejo o medo, vejo a realidade, relembro as palavras de outrem, vejo o que realmente perdi.
No entanto algo cai em mim. Um sorriso. Os bons tempos, o que ganhei, o bom que houve nesta minha vida. Sorrio e tomo decisões.
As pessoas devem ser livres e manterem-se assim.
Vejo as discrepâncias, cada vez maiores na vida real, mas luto para apenas me lembrar do bom do meu passado.
Sigo a respirar, sigo a caminhar, devagar, mas com algo bom.
Decido, vou manter-me assim.
Fraco, indeciso, confuso e muitas vezes errado. Mas continuarei também sonhador, pouco concreto, o mais sincero possível, para quem me conhece, EU!

Encontro-me entre dois caminhos, ambos com finais bastante diferentes. Como sempre escolho o errado, mas no fundo o que considero mais certo.
Tenho a minha vida e contento-me com ela assim, estou bem assim, ''thinking in a greater good''

Afinal há coisas e coisas.
A vida é assim, dizem uns. A vida é infinita, dizem outros.

Por vezes gostava de voltar ao passado e alterar apenas uma coisa.
Por vezes gostava de voltar atrás e reviver tudo outra vez.

Lost in revelry