quarta-feira, dezembro 20, 2006

...como se Tudo fosse!

Espectador de uma vida alheia, parte dela, a propria,
..posso errar, quando me dizem coisas, em que talvez devo ou nao acreditar..
Vou olhando, perante tais insignificantes, nao me preocupo, a uma superficie instavel,
vejo actos acontecerem, vejo tudo, talvez no meu imaginavel,
mas pergunto-me, ate que ponto..!?

Surge algo, para o qual nao tenho resposta de reaccao,
cinjo-me ao fiel, passar do tempo,
...nao me abstenho, apenas procuro respostas, nao dadas pelo meu interior..
vou esperando que essas surjam,
nao as procuro incessantemente, pois nao sei como confrontar as respostas que procuro!

Por momentos, vejo-me numa situaCao desconhecida ao meu Ser,
pergunto como tal aconteceu, mas a isso saltam logo as respostas, so escolher..!

Sigo na linha do normal,
abstenho-me do inpensavel, e tento ter alguma paz de espirito,
equilibrar o meu Karma,
nao que alguma vez acreditasse nisso, mas que surge uma razao quando se tenta dar um significado, e ver que por vezes E o mais correcto..!

de ambos os lados, igual, e ai talvez o equilibrio seja pleno.
Continuo, um algo insesante, nunca perdido, a imaginaCao flutua, i por momentos vo-o mais alem,
onde por vezes o correcto se conjuga com o incorrecto, talvez ai deixe de haver diferenCas, talvez ai ligue o equilibrio a teorias ja antes formadas, e o meu Ser se abstenha de um real inimaginavel..!

Penso no correr do tempo, vejo que nada E impossivel, i abstenho se escolher quaisquer pensamentos, sigo-me pelo Meu correcto, sigo-me pelo acreditar das palavras,
vou buscar frases antigas de pensamentos, e ai encontre alguma seguranCa na inseguranCa do meu pensar!

Subjectivamente, nao me posso queixar, talvez, por nao saber como, ou talvez, porque nao tenho como,
e nesses 'talvez' imagine demais, ou escreva demais, talvez assim encontre algo a que me agarrar..!
Objectivamente, nao faCo a minima do que penso ou do que devo pensar, aquilo que digo nao me serve de nada, nem sentido faz..!

O meu conhecido, torna-se desconhecido, e o inverso acontece, quando o meu Eu nao quer, ou sequer espera imaginar!
O meu desconhecido, torna-se conhecido, e o inverso acontece, quando o meu Ser o quer, ou o pensa no dia imaginando!

Acabo por me contradizer, mas nunca falando demais, ou tao pouco,
por vezes, palavras medidas, ou pensamentos esolhidos por entre infortunios..!

Por vezes, penso que as palavras sao escassas, mas chego A conclusao, que estas sao todas, na medida do possivel, o incompleto do meu pensar..!

Sei que por vezes, o facto de ser espectador se torna obtuso, e mistura-se com a minha personalidade..e aI ja me habitue A minha insignificancia, e por vezes inseguranCa no pensar..
..por tal surge uma luta constante, varios Eu's tentam tornar lugar, mistificamdo-me em varias partilhas, talvez como tantos outros poetas ou mentes doentes, em que se julgariam unicos na forma de pensar e na maneira de agir..
Sei que por vezes o meu Eu correcto E o mais incorrecto possivel, nao existindo alguem para justificar, o meu Eu torna-se indivisivel, e plural no mesmo tempo de vida..!
Posso por vezes ser incorrecto, mas sempre com consciencia tranquilizadora do meu correcto..posso parecer um outrora, mas sempre seguro dos actos passados i vivencias do presente..nunca pensando no temor do futuro...

Digo palavras incertas de pensamentos inconstantes, ou tenho ideias pouco menos esclarecedoras ou frases metafOricas..
..vivo numa insconstante vida de metAforas, onde a Ironia predomina, e o incerto reina..consigo viver de despreocupaCoes, materializando-me num sonhu materializado em escasso tempo..

Consigo Ser o que nao sou, e nao Ser o que sempre serei, falo de mim como se nao fosse, e penso em mim como se ja existisse, sonhu com memorias e delas vivo-as intensamente de uma mente, consigo estruturar algo e desse algo surgir o Tudo, fazendo com que o Nada tudo fosse!

Talvez..o que uma mente inconsciente pode fazer com resteas de sobrevivencia de pensamentos escassos..pegar no intransponivel, e fazer disso algo seguro..capaz de cometer o acto inseguro como se normal se tratasse, ou pegar no acto feito, e transpo-lo no futuro presente..pegar em incertezas, imagina-las, perguntar-se e tirar certezas...
..viver num diluvio constante..
..nadar numa constante agonia de sonhus..
..flutuar sob mentes inoportunas de pensamentos estranhus..
..desejar o nao querer..e querer o nao desejavel
para que, como se fosse um estranhu sentir, se realiza-se o completar de momento..

..mas acima de tudo, criar metaforas do Nada...como se Tudo fosse!

2 comentários:

Anónimo disse...

Foh..!!

T. disse...

amei essa ultima frase